Naming / Conceito / Packaging
Do alto de Cidadelhe, nos jardins do solar da Quinta do Côtto, avistamos o rio Douro, lá em baixo, e preparamo-nos para receber toda a informação e inspiração para criar a nova imagem dos vinhos desta marca icónica. Depois de um longo passeio pela vinha, almoçámos na bonita casa de jantar com a família Champalimaud e com o enólogo Lourenço Charters. Ouvimos a história da família, os casamentos e ligações familiares e as diferentes fases que a Quinta passou, desde o tempo em que produzia, exclusivamente, vinho do Porto até à produção dos primeiros vinhos de mesa da região, o Quinta do Cotto Grande Escolha.
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Orientados por uma filosofia de “preservação do legado gráfico”, pusemos mãos à obra. Redesenhámos a imagem dos três vinhos clássicos devolvendo-lhe autenticidade e nobreza. Criámos do zero um quarto rótulo para um vinho que tem origem numa vinha com características únicas e que chegou à família em 1865, incluída no dote que Rosa Carolina Pinto Barreiros trazia para casar com o então morgado de Cidadelhe, António Montez Champalimaud. Demos-lhe o nome de “Vinha do dote”, numa homenagem a esta mulher, trisavó da actual geração e conhecida como avó Rosa, e ilustrámos esta narrativa de uma forma subtil e bela.
Trabalhámos cada vinho individualmente, permitindo que cada um tenha a sua própria identidade, mas com o DNA firmemente enraizado na marca Quinta do Côtto. Construímos, assim, uma família de produtos que, individual e colectivamente, contam a história exclusiva deste ícone português.
Uma imagem contemporânea inspirada no passado.